quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Asas de Anjo ou Andorinha


As andorinhas vêm e vão
Meu Sol se foi, não há verão
Meu coração reclama você
A boca clama seu ser

Chego pelos ares e te encontro
Aconchego dos mares, me espanto
Por mais belo e seguro que esteja
Minha perna balança, a ti deseja

Largo tudo, rompo o mundo e me lanço
Esqueço tudo, em teus lábios não me canso
Por um instante penso, e agora?
Depois concluo: essa é minha alforra

Não entendo o amanhã
Só vejo a perca do ontem
Fico sem chão sem minha irmã
Perco as asas sem meu anjo

Ainda hoje preciso de uma decisão
Voar e me entregar sem prescrição
Ou ficar seguro longe dos céus das estrelas
Ficar sem ti, não quero, não te esqueças.

Quero cantar,
dançar,
brindar,
e me lançar.

Ainda tenho um porto seguro?
Será que Sheakespeare ainda está apaixonado
Ou tornei-me um Brás Cubas de luto?

2 comentários:

Anônimo disse...

Sem palavras...

Anônimo disse...

Por onde voce anda q naun mais sei de vc?